Sunday, August 28, 2011

pujantes bronhas atravessadas no carpintar de cada estrela, a cava inteira, metralhara o laminar do teto baixo, do rego graxo.

sorriso de macho, cedo ja despacho.
truque do respingo, o duque gringo, o colostro sorrindo.

Thursday, November 5, 2009

1. peixe
pedra peixe
lodo banheira vidro

2. agua
tijolo agua
cimento elefante costeleta de porco

3. rima
gelado litrificaçao
rima grito fome de estufa

4. primavera
faca dente
cranio cortado dente gengiva

5. bladelberto
nome bladelberto
me olha te aperto longe

5. felismonge
nao sim
nao sim perto

6. deixa

7. epilogo

fim

Wednesday, February 4, 2009

sempre pleiteara
terrivel senhora vira-os por dentro
calados mordiscosos labios poderiam assazonar
adoravel contraste, porém esbarrara eu estendendo-me
me vira sob bolsa de pele sob palpebras visiveis. Falaciosas.
um cacho de pigmentos
rompante couro seco, mas entre os dedos vasculhara por alguma coisa
e condenara-me entre caixas de oleo não revelaria a quantidade
,
maleavel menina profunda ressaltada
por fora todas as vezes molhada
quase acordara
entre um susto e uma virgula de duraçao quando chamara-me
homem ressecado
estrada de gotas secas enfileiradas atraves de um curto espaço ou, depois, de nenhum, o que se vira:
pedaço de uma boca que se estreita à minha entrada
me recordo de uma espingarda guardara na geladeira,
inteira.

Saturday, May 3, 2008

o paraiso

japones. do estranho surgiu uma bolha.
oito olhos.
possui fogo.
um ser intermediário entre o homem e Deus.
tres explosoes, carros virados, vi um cachorro comendo um braco humano.
cretino louco correria por todo lado. benigno, um disse. outra definição para "demônio" seria "repleto de conhecimento", completa.
cuspindo longe, pra ver quem ganha. "O Emboscador" e "o Pegador". o frio e o calor, a noite e o dia, o escuro e o claro, a sombra e o sol. dois namorados. dedos enfiados.
joga pra baixo. Mesopotâmia, Pérsia, Egito. agora é nova iorque.
creio mesmo. em desertos e florestas, em porões e telhados e dentro de casas que não estivessem devidamente protegidas com amuletos, ora, a peste está por tudo.
fatigado como um asno no cio. "espíritos ignorantes", que ainda não conheceram o amor, o outro disse enfurecido.
eu como voce, voce me come.
passa o fogo pela frente. Demônio todos nós um dia já fomos. diabo,serpente, dragão, príncipe da potestade do ar. mais nada falar.

Monday, February 4, 2008

fugi de casa

laurencio, amando, godar, qleber,vardema'. 4 dos meus amigos.
vou falar de laurencio: retido, resmunga, expelido 6 bolhas disformes no espaco entre os labios para a mae quando esta retira-lhe a colher da boca, durante o momento em que o alimenta. a mae, sentada de costas para a janela, aproxima sua face ao pescoco retorcido do filho, toca-lhe com os pelos, quase invisiveis, loiros, transparentes de finos da ponta do nariz. sente seu cheiro. o ato eh de uma beleza invisivel, amoroso, delicado a ponto de laurencio soltar um peido. seus neoronios ja se encontram 90% encobertos por glicose, fenomeno raro, sua vida nao passara' muito dos 15 anos.
a mae lhe da' um tapa na orelha, olha-a com raiva, tem a mania, qleber, de introduzir a mao por completo no anus. pega mal pra caralho, fio, diz vovo' ao amigo vardema', olhos amargos, bolando um mesclado. menino de 9 anos, qleber, aprecia as artes, a boa comida. vovo', apelido intimo de amando, completara o primeiro ginasial ha 3 semanas, 26 anos de idade, se referia ao pequeno, seu irmao cacula, este com a mao pousada na orelha, aliviado pela expulsao de 0,5 grama de cera, cometendo o azar de pisar no tapete persa da sala e com o soco nas costas conferido pela mae, saiu catando cavaco.
imagina a cena, eu disse, meus olhos lacrimejavam eu nao conseguia abri-los, minha cara travou, vermelha-purpura, a boca aberta, fino fio de baba escorrendo e caindo sobre entre o numero 1 e 4 do controle remoto da tv, as narinas se alargando em expansao um pouco alem de maxima, fumo bom, o cavalo se retorcendo no chao com uma colica de intestino, aconteceu o obvio, claro, os animais sao burros quando a natureza engana seus instintos, as tripas deram um no', e o bicho sentindo tanta ou mais dor do que quando, por ocasiao de lhe extrairem a carne, como e' comum em fabricantes de salsicha, o colocam em um cubiculo, e passam uma serra em suas pernas para que o animal agonize e sue para expelir o sal da superficie de sua pele, corre pelo pasto e se joga ribanceira abaixo onde ha um riacho. caiu de bico numa pedra achatada, impacto seco e umido, lodo e sangue, resultando numa furta cor.
godar e' uma seriema que o velho comprou para ornamentar o quintal. vive em uma gaiola com proporcoes equivantes a 60 x 90cm de largura por 40cm de altura . nao lhe e' possivel manter o pescosso senao curvado ate o chao, onde belisca e separa sua racao das fezes misturadas com urina.
tenho 36 anos, hoje vou fugir de casa, pular a janela do meu quarto e sumir no meio do mato. acabei de escrever um bilhete para o meu pai me despedindo e dizendo que vou me matar.
quero viver como um animal, quero cacar, pescar, correr pelado, cagar enquanto ando, pelas pernas. os pastos me encantam, mas por hora penso em uma mata fechada.

Thursday, December 20, 2007

Corria pra você enquanto pois bem então chore tudo depois eu falo

Para

D mais E igual a d mais e igual a faz sentido ? jóia

Trotava na rua e o que mais an continue entendo sei certo certo ta bom então ta outro até

Mais um

Acorda Manoel Joaquim sirygnatios louco trezentos por hora ligado no quatrocentos e quarenta entupido de alívio e frustração

Andava de muletas para doutrinar o cansado joelho morto já recheado de ervas

Arrancou até o meu bigode

Não explode incha que nem deixa rastro até sumir de vista

Parava olhava fechava o olho abria a porta morria acordava espreguiçava enguiçava a porta desistia

Ta bom morri você venceu

Acordei te vi morri de novo acordei não te vi levantei me dobrei me guardei

Sentava em que lugar desta sala até onde se lembra

No canto

Da boca eu desenho um sol amarelo

Deitava em qualquer posição e não dava jeito no ombro não faz isso

Que te mordo

Tão inútil quanto guspe seco no canto da boca

Tuesday, December 11, 2007

um ato do amor

legendada ela me disse, sem deixar-me ler-lhe os lábios jogue o graveto e pegue você mesmo.
ao que respondi, explícito, mordi o lábio.

(briga)